Cineasta santista Carlos Oliveira recebe retrospectiva no 5º Santos Film Fest

Carlos Oliveira, cineasta e produtor cultural santista, receberá retrospectiva no 5º Santos Film Fest – Festival Internacional de Cinema de Santos com a exibição de seus dois curtas-metragens: Como é bom ser bom (2017) e Os canais de Saturnino (2010).

Formado em audiovisual pelo SENAC, Carlos iniciou sua carreira como fotógrafo e videomaker de eventos, na década de 1990. Na televisão, foi operador de câmera e iluminador, até se tornar coprodutor do programa Show de Oportunidades, da Band Vale, em 2013. 

No filme Como é bom ser bom de 2017, um avô conta ao neto, durante um passeio de bicicleta, a história do médico e poeta Dr. Martins Fontes, conhecido principalmente por seu trabalho voluntário com pacientes economicamente vulneráveis. Como Dona Nízia, doceira que levava ao médico suas famosas queijadinhas, em agradecimento às consultas. Quem assina o roteiro em parceria com o diretor é o ator Osvaldo Araújo.

Já em Os Canais de Saturnino, o diretor conta a história da elaboração dos canais de drenagem do município de Santos. Passando pela precarização sanitária do final do século XIX até a criação do projeto de Saturnino de Brito, engenheiro responsável pelo sistema de esgoto e pelos canais de drenagem pluvial, fundamentais para o desenvolvimento da cidade. 

Na produtora Phantom Films, Carlos atuou como roteirista, cinegrafista e editor, experiência que serviu de base para as aulas de documentário e edição que ministrou no Centro Europeu de Santos. Em sua carreira, dirigiu e produziu quatro curtas e participou de vários outros projetos, como vemos a seguir.

FILMOGRAFIA


“Como é bom ser bom” (2017); 

Um caso de caridade e gratidão na vida do médico e poeta santista José Martins Fontes. Projeto contemplado pelo Prêmio do 5º FACULT. Entrou em festivais no Brasil, Rússia, Itália e Reino Unido. Direção de Carlos Oliveira. Ficção/docudrama; 29 minutos.


“Os canais de Saturnino” (2010); 

A história da elaboração dos canais de drenagem pluvial no município de Santos. Produzido pela Phanton Films para a FAMS – Fundação Arquivo e Memória de Santos. Direção de Carlos Oliveira. Documentário; 27 minutos.


“Dignité: o direito humano à educação no Haiti” (2015); 

Phantom Films /C.L.A.D.E./ R.E.P.T. Legendagem em português, inglês e espanhol e autoração de DVD e Blu-Ray Disc: Carlos Oliveira. Direção de Alyson Montrezol. Documentário; 42 minutos.


“Itaipu: uma fortaleza e seu futuro” (2019);

Um foro aberto sobre a preservação de um marco da arquitetura militar brasileira em Praia Grande. Mobile Filmes Produções e Ação & Cena Films. Design de som e mixagem, editor, designer gráfico e autorador: Carlos Oliveira. Direção de Petruccio Araújo. Documentário; 123 minutos.


The Making Of “Pescadores de palavras” (2018);

Making Of do filme “Pescadores de Palavras”, documentário de Madeleine Alves sobre a literatura marginal santista. Produzido por Cinespectra para Signos Possíveis. Direção: Carlos Oliveira. Documentário; 21 minutos.

“Gaviões da base” (em produção);

Documentário sobre a história da Base Aérea de Santos (BAST). Filme em fase de produção desde 2014. Direção de Carlos Oliveira. 


“Que mistérios têm Lucy?” (em produção);

Documentário de Wiliam Farnesi sobre a pintora brasileira Lucy Citti Ferreira (1911-2008), que foi modelo e aluna de Lasar Segall. Filme em fase de realização desde 2013. Diretor-assistente, produtor executivo, operador de câmera, montador e finalizador: Carlos Oliveira.


“Sob ar rarefeito” (2011);

O drama dos jovens recém-formados ao enfrentar um mercado de trabalho já saturado. TCC de Jornalismo da Unisanta. Direção e produção de Aline Della Torre, Lucas Shiomy e Mayra Ramos. Diretor de fotografia, montador e finalizador: Carlos Oliveira. Documentário; 18 minutos.


“Os não sentidos” (2009);

Terapeuta de grupo trabalha com pacientes que adquiriram deficiências físicas recentemente. Grupo Contra Mão de Cinema. Outras funções: produtor executivo, montador, autorador de DVD e designer gráfico. Direção de Carlos Oliveira. Ficção; 19 minutos.

“Contra mão” (2008);

Violências sofridas por diversas personalidades durante a ditadura militar no Brasil. Oficina de Produção Audiovisual do 6º Curta Santos. Coprodutor, assistente de edição de som, autorador de DVD e designer gráfico: Carlos Oliveira. Direção de Adriano Lírio. Ficção; 6 minutos.

“Por onde anda Nefertiti…?” (2008);

Advogado envolvido com o crime organizado recebe a visita de sua amante. Produzido por Carlos Oliveira e Júlio Ricardo Tarik. Direção de Carlos Oliveira. Ficção; 20 minutos. 

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